As duas empregam 4.500 funcionários. O valor da transação não foi divulgado.
Desde 2011, as duas unidades fazem parte de uma joint venture entre Cargill e o grupo USJ (Usina São João), de Araras (SP). Criado em 2006 pela família de José Ometto. Com participação de 50%, o plano da multinacional americana à época era expandir as atividades no Centro-Oeste.
A SCJ Bionergia processa cana-de-açúcar e milho, produzindo açúcar bruto. Além de etanol hidratado e anidro, óleo de milho e grãos secos de destilaria (DDGs) com alto teor de proteína, e gera eletricidade.
Juntas, as duas unidades têm capacidade para processar até 9 milhões de toneladas de cana por safra, além de 650 mil toneladas de milho. Além disso, a companhia possui 130 mil hectares de canaviais, dos quais 60% são da própria empresa. E cinco armazéns de grãos com capacidade de 235 mil toneladas.
Na melhor safra de sua história, em 2023/24, a companhia moeu 7,569 milhões de toneladas de cana, com receita de R$ 2,426 bilhões e lucro líquido de R$ 158,9 milhões. A moagem da temporada 2024/25, que termina oficialmente em 31 de março, ainda não foi divulgada.
“Ao celebrar 60 anos de operações no Brasil, a Cargill continua acreditando e investindo no país e na agricultura brasileira. Nos últimos anos investimos mais de R$ 6,8 bilhões em nossas operações. E, se concretizada após a devida aprovação dos órgãos reguladores, ter a SJC como uma empresa 100% controlada pela Cargill é um reforço importante em nossa estratégia de crescimento em energias renováveis”, afirma Paulo Sousa, presidente da Cargill no Brasil, em comunicado.
A transação será submetida ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O fechamento da operação também está sujeito ao cumprimento das condições previstas no contrato.
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